terça-feira, maio 22, 2007

Á sombra do meu universo

Como o barulho que faço
A caminhar na rua
Tal como a verdade com que te falo
Que é nua e crua
Mesmo que tenha chuva
A cair e a molhar me
Não desisto
Desse teu olhar com charme

Quero ver te sorrir
De maneira descontrolada
Porque chorar é mau
E te deixa bloqueada
Estendendo te a mão
Mesmo que não estejas a precisar
Pois no meio do gelo
Podes não te conseguir levantar

Nuvens passageiras
Vistas aqui do chão
Sombras encobertas
Que me movem a mão
Escrevendo pensamentos
Tal como eles são
E tu podes lê-los
Com muita atenção

Sinto a mente rebuscada
Como papel amarrotado
Pois afinal sinto tudo lá dentro
Desarrumado
Com prateleiras
Que tinham pó
Pois quando te vi
Levei um abanão que ate dei nó

Minha calma saltou
Da minha fantasia
Meu coração
Despertou em alegria
Ao ver teus olhos
Com brilho raiado
Que me deixou noites e noites
Simplesmente acordado






Amizade sentida
Com carinho misturado
Em ter te como amiga
Também me sinto amado
Pode não ser a mesma coisa
Mas ao menos já tenho algo de ti
Tenho horror em pensar
Que um dia te vi partir

Prefiro sentir fome
Do que saudade
Pois a diferença está
Na irmandade
Que construímos
E vamos desenvolvendo com os sentimentos
E que eu quero que
Va crescendo

Quando te vi
A ir embora
Apenas pensei
“O que faço agora?”
Apenas doía
O vazio no meu peito
Não consegui fazer mais nada
Assim daquele jeito

Não adianta
Fazer frases complicadas
Não adianta
Tentar emaranhar-te
So tenho um objectivo
Uma função
Simplesmente
Adorar te