quinta-feira, março 06, 2008

triste

Estar triste
Não é só estar com uma expressão esquecida,
Não é olhar para alguem e lamentar-se
Estar triste
É para mim demonstrar alguem que não sou
É ser o mesmo do dia de ontem
É por o sorriso nos labios
Aquele olhar melado
E esconder as maos que tremem pelo vazio

A tristeza
Subjectivo
Mas forte,
Faz-nos cantar aquele ritmo lento
Aprendido na idade criança
Quando vemos a violencia da vida que nos espera.

Hoje
Posso não me exprimir
Como aquelas vezes
Em que tudo é claro
Sinto apenas
Que o espelho da minha vida
Está embaciado
E ao passar o dedo
Esbossando alguma figura
Pelo reluzente escorre
Gotas de agua
que não são lagrimas
mas pequenos pedidos de felicidade
causados pela imensa ruidade
que se da minha vida tem surgido
que da minha memoria
um dia eu terei partido…

Não são só os actos que me magoam
São as vozes que do outro lado me soam
São as patadas não merecidas
São as palavras que eu desejei
A mim serem remetidas

Nem a agua tem a mesma textura
Corta me a garganta
Em cada copo que bebo.
Fico sem reacção
Desejo ate que me pare o coração
E deixar me cair
Podem até chamar lhe desistir

Difícil é
Olhar uma parede e ver o sofrimento
Olhar para uma pessoa e ver o que vai lá dentro
É pensar que sou um pouco invasivo
É viver um sonho intuitivo.
Sinto raiva por todos os momentos que estou a passar
Tenho medo de segurar uma faca
Pois o único desejo é de me matar
Ver a alegria do meu sangue
Libertar se de tanta agonia
E finalmente eu e a felicidade entrar mos em sintonia

Podem outras pessoas
Desatarem na preocupação das palavras que escrevo
So quero que elas entendam aquilo que desejo

Pode a morte assustar
Mas confesso que por vezes falo nela
No falar por falar
Pois sempre é minha companheira
Aquela que me aceitou sempre
De qualquer maneira

quinta-feira, janeiro 17, 2008

sem nome, mas com significado para quem o entende

sorri princesa
pois a vida nao é mel
sorri
pois sabes k kero inverter o teu papel
ser eu a sentir
ser eu a chorar
pra ver-te saltar
pra ver te cantar
kero k me mostres o k tens de melhor
pois de pior nada tens
kero k fujas cmg
pois da mesma vida somos refens
corre sim
salta para o meu comboio
nao fike nao
pois teu sentimento imploro,,,
quero k sorrias pa mim
penses em mim
sejas parte de mim

d nd fofura
kero k me faças uma jura
nada de mal vais fazer
tua mente fazer crescer
vais estar aki cmg a cantar
vais tar cmg ate eu voar

chuva finita
que infinitamente cais no chao
sentimento mau
que so geras confusao

por favor ninita
olha me nos olhos
dou te um beijo na testa
da-me mao,,,
pk nos vamos safar desta

nao guardes para ti
liberta-te desse corpo real
pf pensa numa ideia ideal
junta te a mim
vamos fazer algo original
faz um sorriso de orelha a orelha
faz um sorriso
pk eu preciso

ve se animas por favor
sou capaz de tudo ate de buscar uma flor
por mais rara que seja
eu a vou pegar
por mais longe k esteja
eu a vou buscar
so quero ver.te feliz
nem k para isso
tenha de trazer tambem a raiz

quinta-feira, novembro 15, 2007

uma velha...

era de nome
costureira de profissao
é o que corria pelos rumores
que todas as senhoras falavam
e comentavam os senhores
que boa aparencia nao tinha
boa fala nao tecia
e seu olhar desvanecido era
curiosidade eu tinha
em descobrir quem tal pessoa
demasiado estava a ser falada
que todas os dias
saia pela noite calada
de luto ao corpo
de lentos passos confiantes
de vara de apoio em punho
eu ouvira tudo isso
mas curiosidade eu nao tinha
nem saber de se onde ela vinha
pois pela inocencia sou guiado
inocencia essa
que por erro normal
me levou a rasgar
uma coisinha pa mim tao vulgar
desconhecendo eu
que o destino ja tinha definido o meu lugar
nao tinha a quem recorrer
nao tinha quem me ajudasse a remendar
o meu algo vulgar...
que tinha a forma de uma pequena
camisola sem mangas
branca em todos os sentidos..
ate que ao fim pensei
se ate agora errei
por nao pensar no que poderia faxer
e que da velha costureira
eu me estava a eskecer
medo nao tinha de ter
pois mal nenhum eu lhe taria a faxer
naquele dia de manha
levantei me e fui la
abrindo me a porta com sorriso discreto
olhando me com akele olhar secreto
em sua casa entrei
com tristeza lhe dixe que a minha camisola rasguei
ela na sua cadeira se sentou
e a camisola me tirou
po-la em cima da mesa
sem qualquer ruga
ou amasso
seu olhos mudaram de cor
agora eu via la dentro um fervor
que me queria queimar
destruir
me deitar ao mar
com uma grosa agulha e linha invisivel
o remendo ela coseu
o meu peito quase que encolheu
por força bruta e severa que me atacou
para nao bastar
pegou numa tesoura
virou a camisola
e a espetou
no lugar do peito
e eu meio sem jeito
cai no chao
e vi
gotas grossas de sangue
percorrerem da mesa
ate ao meu lado
e kando me tocou
o meu corpo congelou
sem forças
ali estava
enkt
bruxa de meu medo
de minha consciencia
pk me espetas no peito
golpe mortal
pk me impinges no eskecimento
na amrgura
pk me roubas o meu sangue
a intencidade vermelha
do meu carinho
do meu amor
pk me tentas roubar o meu sentimento?
mas de mim nao roubas
o que eu mais quero
desejo
venero
o que eu mais gosto
adoro
amo
nao me roubas o meu amor
nao me roubas a minha virtude
pois sou rei de mim mesmo
da casa
da velha
costureira de profissao
apenas saiu minha alma
minha lembrança de quem me amava
xoro de quem me adorava
pois meu corpo
banhado de meu proprio sangue
destruido pela minha inocencia
e caido na decadencia

domingo, outubro 21, 2007

bom ritmo

nao basta gostar
temos de acreditar
nao basta ser amado
temos de sentir
nao basta crer
temos de acreditar
nao basta falar
temos de fazer
sair da porta do escuro
e correr
viver o ritmo da batida
viver a vida bem vivida

tens de acreditar
fechar os olhos e sonhar
ver as coisas de muitas cores
fixar a cor mais gostas
oferecer me a k mais sentes
fazer ritmo do dia a dia
dar me akilo k por ti faria
dançar cmg knd eu tiver longe
beijar me kando eu tiver por perto
com ou sem energia
tanto faz...

basta agitares a consciencia
e teres a competencia
e a capacidade
de poderes possuir o teu proprio paraiso
a tua propria nuvem de algodao

sábado, outubro 13, 2007

uma pequena caixinha

uma pequena caixinha
com alguns centimetros de lado
é onde eu estou inserido
submetido
a ver os dias correr
a ver a minha vida desaparecer
a ver o gelo mais forte
derreter
a sentir o desejo pela metade
a ver aumentada a saudade

numa pequena caixinha
com alguns centimetros de lado
é onde estou encafurnado
ilibado
de qualquer sentimento de culpa
ou de qualquer desastre
que da minha pessoa resulta

numa pequena caixinha
em que cada aresta defende a minha prisao
e cada vertice me atira para a solidao
para o lado negro
para de onde ninguem se quer

é tao mau
ter os olhos inchados
e a mente pensar em morrer
quando estamos desesperados
sem saber o que fazer
provocar dor
para no sofrimento nao pensar
sentir ardor
do metal da faca a entrar

faca nao fisica
mas que provoca a mesma dor
que um dos nomes gravados na lamina
é amor
outro nao fica atras
podem crer que é pura verdade
é simplesmente
Lealdade

mas ate na caixinha
com alguns centimetros de lado
podem acontecer
coisas que tenho necessidade de fazer
revolução
de tamanha explosao
do meu simples coração
ou até
do lado negro da minha assombração

Havia que procurar uma brecha
uma pequenina saida
uma pequena passagem para o exterior
e encontrei...
embora cego pela dor
desejoso de viver pelo amor
fugi
e rapidamente gritei bem alto
nao preciso de ti
preciso de liberdade
e preencher a saudade
que da minha alma floresce

e la fikou
sozinha no universo
preenchida pela sombra
uma caixinha com alguns centimetros de lado
indefesa na sua naturalidade
desejosa por encher de saudade
o coração da proxima vitima

terça-feira, setembro 25, 2007

Num Segundo de vida


Vida
é aquele algo interminável
é o durar de uma alma
é conservar o pensamento
mas ela acaba...
num dia que todos de mim esquecerão
em mim mais não pensarão

Estar em frente á morte
ate pode parecer difícil
algo que podemos ver apenas uma vez,
mas tu controlas a tua vida
como eu controlo a minha
poderei eu salvar a minha?
lutar pelas pessoas que amo
e estar dia apos dia com elas?
A vida pode ser muito curta
nascemos
e morremos
bastante simples

Ter a morte diante de nos
é sentir nos impotentes
sem consciência
é ver toda a nossa vida
antes daquele milésimo de segundo
em que sabemos que vamos morrer
desaparecer
esquecer e ser esquecidos

Ter a morte diante de nos
é olhar para a esquerda
e ver o que nos vai anestesiar
deste mundo imundo
que nos vai levar
pra de onde vimos
pra ver que vimos
do nada
do esquecimento
e passar de um projecto de futuro
a uma historia do passado
completa ou nao

Ter a morte diante nos
é olhar a esquerda
ver a aproximação
de um tudo que nos vai transformar em nada
é sentir o coração explodir
talvez de adrenalina
talvez de medo
talvez dos dois

Ter a morte diante de nos
é sentir tudo isso
e também...
é sentir força de viver
sentir que por muito pouco que seja
somos amados
por ti
por mim
por ela
por ele
por todos

Ter a morte diante nós é desafiar
algo que nada podemos confiar
é sentir aquele arranque da acção
é sentir que queremos viver
é sentir que algo podemos fazer
mudar o mundo não é
mas sim
dar aquele impulso
do movimento coordenado
num pensamento muito desarrumado

Ter a morte passar ao lado
é viver aquele segundo em camara lenta
e ver
o tudo do nada
que nos poderia transformar
no nada de um tudo
rasar na ponta dos meus cabelos
e sentir a vitoria
de que podemos vencer
podemos correr e viver

Não vos peço
que pena de mim tenham
ou ate comovente achem
a tristeza da minha alegria
peço apenas... que fechem os olhos
abracem quem mais amam
e finjam
que esses segundos de um abraço terno e carinhoso
são o meu segundo
em que sorri
e mais tarde diria “morri”
naquele meu segundo
que eu desejei sentir os braços de quem mais amo
mais gosto
e se for preciso passarei aquele segundo de medo e adrenalina
novamente
por ela

quarta-feira, agosto 08, 2007

E foi assim

pobre menino
nas areias escaldantes
de praia povoada
sentes te sozinho
sentes que nao vales nada
estás isolado por um sentimento de saudade
sentes te acabado
igual a uma diferença de igualdade

ouves risos
de pessoas que nao sabes se queres conhecer
sentes a faltado algo temporario que acabaste de perder
tens em alta
a temperatura do teu corpo de menino

corrosiva é
a falta
que alguem especial nos faz
construtiva é
a alegriado brilho dos olhos que alguem especial nos tras
podes ate deus de tuas proprias maos ser
mas nao estas a aguentar
o sentimento de alguem k acabaste de perder
ouço eu a kilometros de distancia o pulsar do teu coração
vejo eu
todo o sangue derramado nao chao
e tuas lagrimas de vontades finitas
cujas palavras ultimas
sao de despedida
e esperança
pedindo aos anjos
que participem na tua dança
de palavras soltas
versos sem solução

Mas o k mais doi em mim
é seres criança de meu espelho
é seres tu eu
e eu ser unicamente tu
em tamanho pequeno
pelas saudades que sinto
pela falta que tenho
do especial brilho de seus olhos
pelo especial
toque dos teus abraços
e espero aqui por ti
ate que regresses
e me salves desta saudade imensa
desta praia
que me corroi
e me reconstroi
com tecido de saudade

Mudanças

mudanças acontecem
como o subir e descer da mare
como o passar do vento na face
e a minha aconteceu
agora sinto que finalmente
que eu sou eu
e nao um espelho
com akela velha cara
e pele enrrugadas
caminhando pelo frio das noites madrugadas
de candeia na mao acesa

porque toda a gente
tem o direito de se sentir livre
como o escrever de um livro
toda a gente tem o direito de se sentir bem
compondo a sua propria letra
da sua propria musica
da sua propria vida
da nossa propria visao

a minha mudança aconteceu
kando la no fundo da rua apareceu
uma pekena alma perdida
sem rumo nem direcção
pensei eu
ao caminhar aqui terá alguma intenção?
talvez sim
talvez nao...
mas com a candeia acesa
e minhas vestes velhas e sujas raspando nao chao
caminho em sua direcção
sem saber qual a sua identificação

desconfiado avancei
e sério me tornei
perante daquela alma
fragil e delicada me apresentei
que medo nao demonstrou
e num estalar de dedos simplesmente me transformou
mudando minhas velhas vestese minha pele velha e enrrugada
tambem foi tratada...

mas de algo nao me apercebi
porque ao seu toke no meu peito nao reaginem no senti
segurava ela
algo do tamanho da sua palma da mao
que pingava gordas pingas de sangue no chao
que se contraia de maneira demasiado rara
que tinha um aspecto de muita deformaçao
e golpes de alguem k o rasgara

meu corpo paralizara
em nada mais pensava
senao em descobrir que coisa feia sera akela
foi entao
que a candeia que eu segurava
depressa no chao se estatelou
pois nao tinha mais força
a mao que ate ai a segurou...
depois a vara k eu segurava nos tempos em que nela me apoiava
tambem sem o toke da minha mao ficou

aos poucos o meu corpo sem forças ficara
e akela bela e simpatica alma
agora me assustava...
e kando na minha realidade caido meu sonho sai...
e meu corpo no chao se espalhou
contorçendo se por uma dor
ja á muito sentida
que estava prestes a ser vencida

e foi kando
daquela rua fria e escura
um brilho da bela alma surgiu
uma doce e reconfortante lagrima
emergiu
e depressa reconstruiu
algo k eu deixara de saber a sua existencia á muito tempo atras
foi kando ai me falou"o teu coração novo terás
se humildemente a sorrir continuaras
e a sinceridade como sempre falarás"

a doce lagrima
assim do seu belo rosto caira
em cima daquilo que eu agr reconhecia
apenas o meu coração era
totalmente novo e tambem reconstruido
ja nao me lembrava dele assim
pois ja estava habituado a ve lo totalmente ruido

lentamente a sua palma da mao abriu
e com um sorriso nos labios
um novo coração no peito me pos
e foi impressionante
como consoante a força perdida mesma maneira ela voltou
mas mais energicamais emotiva

agora perante ti...
minha alma bela e protectora
me ajoelhou
pois um homem novo fizeste renascere dentro de mim fizeste renascer
uma igual lagrima
comparada com a tua
com força suficiente a me tornar dono da minha lua
e voltar a trazer luz á rua pela qual caminhara
e sentira que um dia seria seu salvador
mas devo o tudo a timinha bela alma
pois teu fragil sorriso
foi minha onda de harmonia
meu pekeno sorriso
minha grande mudança